EXPOSIÇÃO TEMPORÁRIA
Do fragmento à forma
De 5 de maio até 26 de novembro de 2023
Mais informação para info@museudodinheiro.pt ou +351 213 213 240
A arqueologia pode ser descrita como a história contada por objetos e por contextos lentamente erodidos pela passagem do tempo. Apenas uma pequena fração destes resiste e chega ao presente. Um universo onde mesmo o mais ínfimo vestígio pode abrir uma janela para as sociedades do passado.
Os fragmentos recuperados na sede do Banco de Portugal nas escavações de 2010-2011, embora bastante obliterados, são fundamentais para a investigação arqueológica e para a descoberta dos dois mil anos de história deste local.
Entre os mais de cem mil fragmentos cerâmicos, faunísticos, vítreos, metálicos entre outros, encontraram-se 1110 fragmentos em faiança.
No edifício-sede do Banco de Portugal, a presença de faiança restringe-se a um curto leque de pequenos fragmentos, fruto da intervenção arqueológica e da própria dinâmica do local (zonas de despejos domésticos não foram encontradas). Contudo, os vestígios comprovam mais de quinhentos anos de consumo de faiança nacional e internacional, num hábito que se iniciou antes mesmo da construção do Paço Real da Ribeira.
No conjunto em exposição, encontram-se várias peças de origem nacional, com maior relevo para as do século XVII e primeira metade do XVIII. Mas nos louceiros da época, não faltavam também as importações quatrocentistas, embora mais raras, ou as peças quinhentistas, de maior aparato, oriundas de Itália (Montelupo ou Ligúria), e de Sevilha ou Valência, em Espanha.
EXPOSIÇÃO TEMPORÁRIA
Do fragmento à forma
De 5 de maio até 26 de novembro de 2023
Mais informação para info@museudodinheiro.pt ou +351 213 213 240
A arqueologia pode ser descrita como a história contada por objetos e por contextos lentamente erodidos pela passagem do tempo. Apenas uma pequena fração destes resiste e chega ao presente. Um universo onde mesmo o mais ínfimo vestígio pode abrir uma janela para as sociedades do passado.
Os fragmentos recuperados na sede do Banco de Portugal nas escavações de 2010-2011, embora bastante obliterados, são fundamentais para a investigação arqueológica e para a descoberta dos dois mil anos de história deste local.
Entre os mais de cem mil fragmentos cerâmicos, faunísticos, vítreos, metálicos entre outros, encontraram-se 1110 fragmentos em faiança.
No edifício-sede do Banco de Portugal, a presença de faiança restringe-se a um curto leque de pequenos fragmentos, fruto da intervenção arqueológica e da própria dinâmica do local (zonas de despejos domésticos não foram encontradas). Contudo, os vestígios comprovam mais de quinhentos anos de consumo de faiança nacional e internacional, num hábito que se iniciou antes mesmo da construção do Paço Real da Ribeira.
No conjunto em exposição, encontram-se várias peças de origem nacional, com maior relevo para as do século XVII e primeira metade do XVIII. Mas nos louceiros da época, não faltavam também as importações quatrocentistas, embora mais raras, ou as peças quinhentistas, de maior aparato, oriundas de Itália (Montelupo ou Ligúria), e de Sevilha ou Valência, em Espanha.
Ficha técnica
Coordenação geral
Museu do Dinheiro – Banco de Portugal
Curadoria
Artur Rocha
Arquitetura e design
Manuel Ribeiro
Impressão
Foco Criativo
Montagem e apoio à produção
Departamento de Serviços de Apoio - Banco de Portugal
Opertec