Tempus Fugit: Vida, morte e memória na igreja de São Julião

Visita comentada pelo Arqueólogo Artur Rocha
A história deste lugar, a antiga Igreja de S. Julião, é evocada pelos testemunhos dos seus antecessores próximos, a população da primeira metade do século XIX, sepultada na necrópole que hoje dá lugar ao museu. Procuramos saber quem são estes indivíduos? Como viveram? Como morreram? O que levaram na sua última viagem?
A exposição acrescenta um capítulo ao já longo percurso do edifício: o da génese enquanto espaço sagrado. Nos três núcleos expositivos apresentam-se evidências antropológicas e arqueológicas resultantes das inumações da necrópole, individuais e coletivas, deposições materiais, documentação, fotografias e peças de distintos acervos que sustentam questões levantadas durante a investigação e indagações próprias de uma escavação com escala, no campo da arqueologia funerária, em Lisboa, no século XXI.
Quisemos expor o contributo científico dos testemunhos da morte para o conhecimento sobre as condições de vida e, nessa perspetiva, mostrar as consequências do tempo e das transformações gravadas na matéria física, ou no que dela resiste.
Informações
Visitas comentadas pelo Arqueólogo Artur Rocha
Sábados
25 de novembro, 9 de dezembro e 27 de janeiro às 16h30 (60 min.)
Novas datas:
Sábados, 24 de fevereiro e 31 de março, às 16h30 (90 min.)
Restantes sábados visitas comentadas pela equipa do serviço educativo do Museu, às 16h30 (60 min.)
Marcação prévia
Reservas de terça a sexta das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 17h00, para info@museudodinheiro.pt ou +351 213 213 240