(Re) Fundações de Lisboa
(Re) Fundações de Lisboa
Exposição temporária que ocorreu entre 16 de outubro 2015 e 21 de maio 2016.
A estacaria pombalina assumiu um lugar de destaque no imaginário da reconstrução de Lisboa após o terramoto de 1755, embora sejam escassos os exemplares acessíveis ao público. Envoltas em fascínio, as estacas – que ainda hoje suportam quarteirões da Baixa – tornaram-se um ícone indissociável da paisagem de uma Lisboa racional e iluminista, mas invisível à maior parte daqueles que por ela passam.
Num cenário onde são escassos os exemplares visíveis ao grande público, a escavação arqueológica da Sede do Banco de Portugal foi uma rara oportunidade de descobrir e estudar um conjunto significativo de estacaria e de exibir alguns dos exemplares recolhidos. Esta exposição temporária deu à cidade a rara oportunidade de pôr a descoberto um enorme conjunto de estacaria, que se revelou ao público.
Incluindo alguma da documentação produzida no contexto dos trabalhos arqueológicos, esta exposição evidenciou os traços fundamentais da estacaria enquanto elemento funcional e simbólico. Uma imagem de excelência da (re)fundação de Lisboa, oculta sob os nossos pés.
Ficha técnica
Curador
Arqueólogo Artur Rocha
Coordenação, design de exposição, programação educativa
Museu do Dinheiro - Banco de Portugal
Design gráfico e de estruturas, sonoplastia, apoio técnico, segurança
Departamento de Serviços de Apoio - Banco de Portugal
Fotografia
Artur Rocha| Arqueohoje
Desenhos de campo
Jessica Reprezas | Arqueohoje
Conservação e restauro
Arqueohoje
Estruturas
Metalcário, Lda.
Informações
Exposição temporária que ocorreu entre 16 de outubro 2015 e 21 de maio 2016. Esta exposição inicialmente estava prevista terminar a 27 de feveiro de 2016 mas devido ao elevado interesse optou-se por prolongá-la.
Durante o decorrer da exposição ocorreram visitas orientadas pelo Arqueólogo Artur Rocha.
Mais informações para info@museudodinheiro.pt ou +351 213 213 240